sexta-feira, 1 de julho de 2011

Quanto mais santo, mais humilde!

Por Saulinho Farias


Nos últimos dias tenho lido e meditado acerca da humildade. Jesus disse: “... aprendei de mim que Sou manso e humilde de coração...” (Mt 11.29). O padrão de humildade que devemos imitar é o dEle. A humildade de Jesus é o padrão. Tenho aprendido que Deus não deseja apenas que tenhamos momentos de contrição e humilhação, mas que venhamos a ser revestidos de humildade, assim como Jesus. 


A santidade é o termômetro do crescimento do cristão. Santidade significa “separação”. Quanto mais santo, mais separado do mundo, mais perto de Deus. Muito se fala hoje sobre santidade. Há congressos de santidade, músicas, livros e palestras sobre santidade, etc. Aprendi com Andrew Murray que o maior teste para vermos se a santidade que se fala é aquela que se vive é perguntando: “Está havendo humildade?”, pois quanto mais santo, mais humilde. Até a nossa busca por santidade deve ser refinada pela peneira da humildade para que não venhamos a cair no laço do orgulho espiritual. 


Muitos são tão “santos” que às vezes se tornam inacessíveis, “grandes homens de Deus”, pessoas que se tornam de difícil acesso e relacionamento porque sempre tem na ponta da língua a última revelação do céu. Não estou aqui querendo fazer com que você imagine alguém, uma outra pessoa, não. Pra falar a verdade todos nós temos muito o que aprender sobre isso. 


Jesus citou uma parábola que dois homens subiram ao templo para orar (Lc 18.9-14), um era fariseu, que sempre estava se justificando diante de Deus apresentando suas obras, considerava-se justo, santo, etc. O outro homem era um mísero publicano, que não ousava nem levantar seus olhos ao céu pedindo misericórdia a Deus. Saiba de uma coisa: Nós somos o templo de Deus e devemos estar cientes de que esses dois homens, dentro de nós, sobem para orar. Por mais santo que você seja ainda há em você a velha natureza. Cuidado com ela! Essa é a razão pela qual a verdadeira santidade é aquela que vem acompanhada de humildade. 


O reconhecimento de que não depende de nós, é favor de Deus. Aprendemos com isso que nunca devemos nos sentir superiores aos outros irmãos, por mais jovens ou fracos que esses sejam. Nunca devemos achar que não precisaremos mais nos submeter a outros, buscar conselho de outros, ouvir a outros, etc. Às vezes ouvimos dos erros de alguns irmãos e de repente, descuidadamente dizemos ou pensamos: “eu nunca faria isso!” Que é isso senão orgulho? Quanto mais nos aproximamos de Deus, vemos que Ele é Santo, Santo, Santo. E nós? O que vemos em nós? GRAÇA de Deus!!! A tão gloriosa santidade de Deus nos revela que não somos NADA sem Ele, e Ele é TUDO em nós e que se não fosse Sua misericórdia e graça em Jesus, estaríamos consumidos. Quanto mais recebermos dessa revelação, seremos capazes de perceber o Senhor em uma simples criança e nos contentaremos com o nosso lugar no Corpo de Cristo.

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